Num compasso de dança,
Nossos corpos em uníssono,
Percorriam aquela sala,
Contrastavam com a luz,
Em movimentos sensuais,
Acompanhavam cada passo,
Como num ritual de amor,
Deste tango figurado,
Nossos corações descompassados,
Nossas mãos brincando em nossos corpos,
Nossos lábios se beijavam enfeitiçados,
Deste tango falando de amor,
Nossos olhos insinuavam promessas,
Fazendo juras eternas,
Daquelas de amor e paixão,
Movimentos em compasso,
Ao som dum velho Bandoneón.
Álvaro Gonçalves
Hoje volto aqui a relembrar este meu poema, Tango, que trás lindas recordações, e muito embora eu não viva do passado, não há nada como de vez em quando recordar algo bom, em especial quando alguém do presente nos volta a dar vontade de o “dançar” de forma cada vez mais apaixonada.
Um beijo e um xi – coração para todos que por aqui passam deixando um pouco de si, levando um pouco de mim.
Álvaro Gonçalves
1 comentário:
Lindíssimo poema!!...e eu acho que não vivemos do passado. O passado nos constrói e faz de nós o que somos no presente. Parabéns! Abraços! Letícia
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