domingo, 30 de junho de 2013

Antes de julgar a minha vida ou o meu carácter...

...calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida.

Clarice Lispector

domingo, 23 de junho de 2013

Não sei...

...se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.

Cora Coralina

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Eu...

...gosto das pessoas pelo prazer de gostar e não porque deu tempo de gostar delas. 

Tati Bernardi

domingo, 9 de junho de 2013

Minha alma tem o peso da luz. ...

...Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

Clarice Lispector

sábado, 1 de junho de 2013

Amor Saudade

A noite chega,
E junto a ti quero estar,
Sinto a saudade tomar
conta de mim,
Em meu corpo
sinto prazeres
incontidos.
Desejos de
paixão e luxúria.
Sinto a saudade
de momentos que
juntos passamos.
Sinto a falta do calor
de teu corpo,
Entrelaçado no meu.
Sinto o pranto de meu corpo,
Pelo teu ausente.
Das noites de paixão
que passava contigo.
E quando o sol nascia,
Olhava-mos nos olhos um do outro,
E te dizia,
Fica, fica só mais um pouco…
E tu ali ficavas deitado
com teu corpo em fogo,
Voltavas a uni-lo ao meu
e assim nos amava-mos,
em afagos mil,
O dia todo até que noite volta-se
e mais loucos que nunca
voltávamos a sentir a febre
de nossos corpos
sedentos de amor.

Álvaro Gonçalves


(Por motivos emocionais volto a publicar aqui este meu poema, espero que gostem, beijinhos e xi - corações a todos que por aqui passam deixando um pouco de si, levando um pouco de mim.)

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