segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano de 2013

Finais de ano servem de balanço, de balança. A gente vai e vem,
o pensamento viaja, o coração faz retrospectiva, a memória guarda o que foi bom e tenta passar a perna na parte amarga.

Clarissa Corrêa

sábado, 22 de dezembro de 2012

Conversas directas, porem informais


Miradouro de Santa Iria
Oi…, nem sei por onde começar, tenho tanto para falar, tanto para dizer, e mais parece o contrário, por exemplo, por onde começo, pelo Natal (do que penso e sinto nesta altura do ano)?, por mim mesmo?, não sei, sinceramente não faço a menor ideia.
Por vezes fico pensando como cheguei aqui, e aqui significa aos 45 anos, qual foi este percurso que fiz, como foi que o fiz, se fiz o que queria, se faltou alguma coisa para fazer, se podia ter feito mais, ou menos, se devia ter falado mais sobre isto ou aquilo, ou menos, enfim, mas a verdade é que cheguei aqui, aos 45 anos de idade.
Outro dia pus-me à procura de uma foto em especial, era dia 8 de Dezembro e queria ver uma determinada foto, daquele dia, mas tirada à precisamente 45 anos, e lá encontrei, essa foto era e é uma recordação do dia em que fui baptizado, tinha cerca de 3 meses e estava ao colo da minha madrinha e ao lado dela estava a minha mãe além de mais alguns putos filhos da minha madrinha e outros que não sei quem seriam, e foi aí, nessa procura da foto que dei conta o quanto tempo passou, ou seja, já lá vão 45 anos, nossa…., tudo isso?, espero que mais venham, mas passou, e para onde foram, como foram passados, voaram?, foram vividos?, de que forma?
Estas perguntas por vezes saltam para a ribalta quando resolvo fazer um balanço da vida, balanço forçado, ou simplesmente para colocar as coisas nos seus devidos lugares novamente e seguir em frente, pois não sou nada de viver do passado (graças a Deus), passado é passado e quem vive de passado é museu, mas gosto de recordar de vez em quando algumas coisas vividas, é sempre bom saber que para trás ficou uma história que fui construindo conforme os anos foram passando, isso só quer dizer que não fiquei parado no tempo e no espaço, muito pelo contrário, talvez pudesse ter feito mais, mas concerteza ainda vou a tempo de faze-las, mesmo que para muitos possa parecer criancice algumas atitudes, algumas risadas, alguns disparates, alguns actos, mas a verdade é que se for bom para mim, se me fizer sentir bem, não me irei privar de as fazer, por isso fico feliz quando vejo que cheguei aos 45 anos e vivi, amei, chorei, desesperei, caí, levantei, dei graças e sigo em frente, pois a vida foi feita para ser vivida, amada, mesmo os menos bons momentos, pois é com eles que concerteza aprendemos, e quando não aprendemos, voltamos a cair para nos levantar-mos em seguida até aprendermos a lição e seguirmos para outras, por isso sim, estou feliz e satisfeito por aqui ter chegado mesmo sem dar pelo tempo passar, significa que não olhei o tempo, mas sim apreciei de alguma forma os momentos vividos até hoje.
Quanto à criança que fui, inocente, por vezes ingénua e cheia de sonhos, essa não “morreu”, apesar do tempo que foi passando e algumas cicatrizes que o tempo foi deixando, essa criança ainda vive em mim, e é ela que me faz continuar vivendo, amando, sonhando e querendo seguir em frente, é ela que me faz ver as belezas da vida quando o adulto em mim teima que o mundo é um lugar feio, é nessas alturas que a criança há em mim, saí mais cá para fora e me faz ver que as mais belas coisas da vida, não estão sempre nos maiores actos, mas sim, nas mais pequenas coisas que se deparam na minha vida do dia a dia. Tem dias que o adulto em mim quase ou mesmo desespera, mas sempre acaba sendo salvo pela criança que habita em mim e na fé que tenho em Deus que sempre me acompanha e por vezes é Ele que me carrega ao colo quando mais preciso.
Por tudo isso estou grato e assim continuarei a ser.
E quando me perguntam se tenho arrependimentos, sempre respondo que não, só se for por algo que ainda não tenha feito, mas ainda vou sempre a tempo de fazer, mesmo que possa ser algo que para os outros possa parecer uma loucura (por causa da idade), mas ser feliz não tem idade, por isso faço, vivo e amo, por isso estou aqui aos 45.
Quanto ao Natal, nossa, concerteza quem me conhece já sabe o que penso desta época, é uma época em que impera a hipocrisia, o cinismo, a falsa bondade, e não falo no consumismo desenfreado não, falo da forma como as pessoas vivem esta época, trocando valores de amizade, de sinceridade, de honestidade, por sentimentos de faz de conta, de bondades falsas, ora darei um exemplo simples, quando chega a esta época todos se lembram dos pobres, de quem menos tem, dando-lhes uma sopinha, um jantarzinho (claro que é bom fazer isso, e eles agradecem), mas e no resto do ano?, onde estão essas “boas e caridosas” pessoas?, eu digo-lhes, estão tripudiando, pisando, massacrando, chamando de vagabundos, que não querem é trabalhar, que não querem nada da vida, pois é, é aí que começa tudo, é aí que se revelam os verdadeiros sentimentos de seres “bondosos” da época natalícia, por isso não comemoro o Natal, esse Natal, comemoro o meu Natal, o Natal onde eu sei que sou sempre da mesma forma e da mesma maneira com tudo e todos 365 ou 366 dias do ano. Mas não quero prolongar-me muito com esta conversa sobre o que é esta época na realidade, acho que já é hora de cada um começar a ver com olhos de ver o que fazem e como se comportam todos uns com os outros nesses mesmos 300 e tal dias e fazer a comparação da falsa bondade a que tanto gostam de se associar.
Enfim, nada como ser-se verdadeiro, real, cru se assim querem chamar e dizer na cara de quem quer que seja o que pensa, mesmo que doa, mesmo que fira, eu por exemplo faço-o e recomendo sempre os meus verdadeiros amigos a serem comigo da mesma forma, prefiro que me doa na hora, a que eu venha a descobrir falsidades, prefiro sarar a ferida com a verdade e seguir em frente depois com um sorriso e por vezes com uma lágrima no canto do olho.
Mas não quero prolongar-me muito com mais esta conversa informal, pois nada mais chato do que escrever, ou ficar falando durante muito tempo, cansa muito, tanto para quem fala, mas principalmente para quem escuta.
Por isso, fico hoje por aqui.
Ahhhhhh, mas não posso deixar-me ser assim tão radical, por isso boas festas para todos na mesma, afinal ontem, hoje e amanhã serão sempre dias de Natal.
Beijinhos e xi – corações mil a todos que por aqui passam, deixando um pouco de si, levando um pouco de mim.


Álvaro Gonçalves

sábado, 15 de dezembro de 2012

Tem muita gente que pensa que ama. ...

...Não sou ninguém para julgar o amor dos outros, longe de mim. Mas o amor, o amor mesmo, o amor maduro, o amor bonito, o amor real, o amor sereno, o amor de verdade não é montanha-russa, não é perseguição, não é telefone desligado na cara, não é uma noite, não é espera. O amor é chegada. É encontro. É dia e noite. É dormir de conchinha. É acordar e fazer um carinho de bom dia. É ajuda, mãos dadas, conforto, apoio. E saco cheio, também. Porque de vez em quando o amor enche o saco. Tem rotina, tem manhã, tarde, noite, tem defeito, tem chatice, tem tempestade. Mas o céu sempre limpa. Porque o amor é puro como o azul do céu. 

Clarissa Corrêa


Ao ler estas palavras de Clarissa Corrêa, “apaixonei-me” por elas, pois estas as palavras tansmitem exactamente o que penso sobre amar alguém, por isso não podia deixar de aqui as partilhar convosco.
Beijinhos e xi – corações mil para todos aqueles que por aqui passam e deixam um pouco de si, e levam um pouco de mim.


Álvaro Gonçalves

sábado, 8 de dezembro de 2012

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.


Vinicius de Moraes



Procura-se um amigo,
Um anjo,
Um ser com tantos defeitos e virtudes,
Alguém assim como tu e eu,
Alguém a quem se possa dizer estou aqui…
Alguém com quem se possa sorrir e chorar,
Ou apenas ficar em silencio,
Procura-se um amigo,
Alguém com quem partilhar
Alegrias, tristezas ou simplesmente banalidades
Procura-se um AMIGO,
Um ANJO!
PROCURA-SE ALGUÉM QUE SEJA AMIGO ASSIM COMO TU!


Álvaro Gonçalves

sábado, 1 de dezembro de 2012

Revolução da Alma

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida, quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo(a), e seja seu melhor amigo(a) sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor.
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.


Aristóteles


Nos dias que correm cada vez se torna mais dificil fazer o que acabam de ler, uns porque a fé num mundo melhor esmoreceu, outros porque andam de tal forma ocupados que se esquecem de saber saborear a vida, mesmo os desaires da mesma, não que sofrer seja bom, salve seja, mas tenho aprendido que nos fortalece um pouco e nos ensina a não voltarmos a cometer novos erros (pelo menos identicos), ou a saber melhor enfrentar e a lidar com esses novos problemas que se aproximam por vezes com a velocidade da luz, no entanto, quando paramos, olhamos à nossa volta, e reflectimos sobre tudo que nos rodeia vêmos que não estamos sózinhos, que tem tanta gente passando pelos mais diversos problemas e que vão lutando a golpes de sorriso para que a vida lhe seja mais suave e consigam aprender a lidar com tudo que lhes vai na alma, por isso muitas vezes digo que se vivessemos todos na mesma casa, sem portas, sem divisórias onde nos escondermos, iriamos entender que não estamos sós, que tem mais gente sofrendo, mas ao mesmo tempo lutando para superar os golpes que se lhes deparam no caminho.
Concerteza que é dificil, eu próprio também sou igual todos vós, mas tenho vindo a ver que nem tudo pode ser vivido com tanta insidade, pelo menos não comecemos a viver já no futuro, ele ainda não chegou, vivamos o presente, sejamos gratos por tudo e apredamos a ver a felicidade, sim a felicidade, porque ela está aí, por vezes nas coisas mais pequenas que nem ligamos e por isso ela passa ao nosso lado.
Sejamos gratos por tudo e vivamos o presente, para que um dia, no futuro essas coisas boas que plantamos, seja aquilo que semeamos no passado para vivermos o presente.
Beijinhoooooooooooooos e xi – corações mil.

Alvaro Gonçalves

sábado, 24 de novembro de 2012

Caminhos

Por vezes sentimos
um vazio dentro de nós,
Vazio esse que nos faz pensar
e reflectir em nossa vida,
No que fazemos,
No que sentimos,
No caminho que percorremos,
No certo e no errado,
Porque sentimos esse vazio?
Será que errámos?
Será que nossa vida está completa?
O que será que está faltando?
Aí sem darmos conta, choramos,
Rolam lágrimas de nossos olhos,
Nosso coração aperta no peito,
Sentimos uma dor inexplicável.
Escutamos uma canção,
Olhamos nosso espelho interior,
E no que reflecte,
E vemos que algo o embacia,
E nos lembramos que o errado,
Não é senão o caminho
tomado às pressas,
Sem pensar-mos virámos
na esquina errada,
E nos damos a pensar
que não temos como voltar atrás,
Há que seguir em frente,
Há que assumir o erro,
Há que reencontrar o caminho.
Há que voltar a ter forças
para seguir sorrindo,
Pois só errando sabemos o certo do errado.
Então porque esperamos?
Sigamos em frente a golpes de sorrisos,
Com a força que emerge de dentro de nós,
Com o amor que aprendemos a sentir,
Com a alegria de quem sabe viver.
Com a força de um guerreiro.


Álvaro Gonçalves

sábado, 17 de novembro de 2012

Febre

Febre é o que sinto,
Sempre que você me olha,
Quando você me toca
E me seduz com seu olhar.
Quando seus dedos
percorrem meu corpo
acariciando-o.
Quando seus lábios
tocam os meus,
e sem pudor fazemos amor.
Quando loucamente
sinto seu corpo roçar no meu.
Você me causa febre,
Febre de amor,
de desejo.
Eu sinto febre,
Quando você coloca
seus braços ao meu redor,
Me abraçando,
Apertando nossos corpos
como se apenas de um se
trata-se.
Me incendeio,
e cometo loucuras,
me faço e desfaço,
te amo e te odeio,
me detenho.
Mas você insiste,
e tudo ao nosso redor é
fogo que queima.
Você me causa febre,
e eu amo você,
pois não existe mais bela forma
de queimar que a nossa.


Álvaro Gonçalves

sábado, 10 de novembro de 2012

Amor Saudade

A noite chega,
E junto a ti quero estar,
Sinto a saudade tomar
conta de mim,
Em meu corpo
sinto prazeres
incontidos.
Desejos de
paixão e luxúria.
Sinto a saudade
de momentos que
juntos passamos.
Sinto a falta do calor
de teu corpo,
Entrelaçado no meu.
Sinto o pranto de meu corpo,
Pelo teu ausente.
Das noites de paixão
que passava contigo.
E quando o sol nascia,
Olhava-mos nos olhos um do outro,
E te dizia,
Fica, fica só mais um pouco…
E tu ali ficavas deitado
com teu corpo em fogo,
Voltavas a uni-lo ao meu
e assim nos amava-mos,
em afagos mil,
O dia todo até que noite volta-se
e mais loucos que nunca
voltávamos a sentir a febre
de nossos corpos
sedentos de amor.

Álvaro Gonçalves

sábado, 3 de novembro de 2012

Nunca me senti tão bem como aos 40(s)…

Praia de Santa Bárbara
Se há algo na vida com o qual não me importo, é a opinião dos outros sobre a minha pessoa ou de como conduzo a minha vida, no entanto não passo sem amigos, como qualquer ser humano normal ou não, mas nunca comum, e volto a afirmar, nunca comum, por vezes um pouco “louco”, pois gosto e sinto necessidade de marcar alguma diferença, não sou de ter muitos amigos, tenho muito, muito poucos, mas de excelente qualidade, que me fazem sempre sentir que estou acompanhado em todos os momentos da minha vida, mesmo quando estão distantes, eles sabem se fazer presentes, depois e como qualquer outra pessoa, tenho os conhecidos, alguns também de excelente qualidade, carinhosos, e de vez em quando presentes, depois vêm os outros, aqueles que vivem me rodeando feito abutres procurando carne seca e que são sempre fonte de grandes noticias sobre mim, que só vêm a mim por algum interesse, que só querem estar presentes quando tudo está bem, ou quando precisam de algo, mal sabem eles que por vezes estão perto de escutar algumas palavrinhas que lhes fará o sangue gelar e mais me alegro quando vão e falam nas minhas costas coisas que nem eu sabia sobre mim, aí, fico sempre encantado, pois fico sabendo mais tarde de noticias e acontecimentos que “se passaram na minha vida e da qual eu participei”, mas não sabia, por isso adoro boatos, são sempre uma fonte de grande riqueza quando se quer saber noticias sobre alguém, mesmo quando os protagonistas dos boatos não sabem que foram protagonistas dessas histórias rocambolescas e inventadas.

Falar de mim por trás é sinal de que eu sempre estou pela frente.

Por isso aqui fica em jeito de conselho, se é que me permitem.
Vivam para serem felizes e não para serem comuns.


Álvaro Gonçalves

sábado, 27 de outubro de 2012

Tu

Caminhavas na noite,
Lento era teu passo,
Quase displicente,
O corpo solto.
Em teus olhos,
O puro prazer,
De mais uma noite,
De desejos incontroláveis.
Senti-me como um louco,
Quando te vi,
Naquele momento,
Serias tu a imagem que eu via,
Ou apenas o desejo
De alguém à muito perdido.
Não pensei duas vezes,
Em teu olhar fixei o meu,
Em meu corpo senti loucura,
e puro êxtase,
Tua imagem me enfeitiçava
Teu cheiro me enlouquecia,
Por momentos esqueci
Se serias tu,
Aquele por quem eu procurava.
Por ti me deixei levar,
Minhas vontades
não as questionei,
Porque perto de ti,
E por momentos,
Deixei de ser dono de mim.
Porque a vida é uma festa,
De puro prazer,
Amor e desejos.

Álvaro Gonçalves

sábado, 20 de outubro de 2012

A Carta

Aqui sentado nesta
mesinha do “nosso café”
junto ao mar,
Aonde muitas vezes passámos
alguns bons momentos,
Escrevo-te estas linhas,
E relembro o amor
que junto vivemos.
Sabes meu amor,
Nunca te esqueci,
Por muitos anos que passem
a saudade não deixa que partas.
Em silêncio minha alma grita por ti,
E meu coração ainda chora
a amargura de não te poder
voltar a sentir.
É difícil esquecer,
Os delírios deste coração,
Por vezes cansado e solitário.
Sabes meu amor,
Por vezes sinto a saudade invadir
este meu corpo que por ti
ainda clama,
Sinto o teu cheiro
a rosa carmim no ar
que ainda me deixa louco
de desejo e me estonteia.
Sabes amor,
A saudade foi a forma
que encontrei para
continuar a amar-te
tão loucamente como
quando junto a mim
estavas.
Hoje aqui sentado
Sei que não virás
ao meu encontro.
Mas mantenho acesa a chama
deste nosso amor.

Álvaro Gonçalves



Hoje trago-vos esta carta poema que escrevi a alguém muito especial e que a principio era para se chamar carta nunca enviada, pois nunca enviei, mas como quando a escrevi senti que estava escrevendo e falando ao mesmo tempo com essa pessoa e também porque perdi essa pessoa para o tempo intemporal, acabei por apenas deixar o nome A Carta, e assim ficou.
Espero que hoje, tu, que me lês e me visitas, me deixes uma palavra, pois sinto a falta de uma palavra amiga, mesmo que seja censurando o que faço, ou digo, desde que seja construtivo, é sempre um enorme prazer poder sentir-te através de tuas palavras e teus sentires, pois as emoções devem sempre florir e fazer-se sentir, mesmo quando dói, deve-se deixar que saia essa dor, para que a bonança venha e o sol volte a brilhar novamente em nós.
Bem hajas tu, que por aqui passas, deixando um pouco de ti, levando um pouco de mim.


Álvaro Gonçalves

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Amizade, palavra e sentimento mágico.

As pessoas entram e saem de nossas vidas, algumas passam despercebidas, outras deixam sua presença em nossa mémoria, outras em nosso coração. Algumas deixam coisas boas, outras coisas ruins, mas as pessoas que levo comigo são aquelas que mudaram a minha vida, que me fizeram dar um sorriso, que me fizeram esquecer uma tristeza, que me ajudaram nos momentos difíceis, que não fugiram em nenhum segundo, nem nos felizes, nem nos tristes.
As coisas mais importantes que podemos ter na vida são as que duram pra sempre, que podemos sempre levar conosco, e acho que nenhuma delas é mais forte que uma amizade sincera. Por isso tenho certeza que não há nada que eu amo mais na minha vida do que os meus amigos, aqueles que ficaram marcados pra sempre no meu coração, e mesmo que não nos falemos por muito tempo sempre vou lembrar deles, pois eles fizeram uma grande diferença na minha vida!
Quem são eles? Não importa, pois sei que se eles lerem isso vão ter certerza que lembrei deles quando escrevi isso.

Desconheço Autor


Hoje trago-vos apenas este simples, mas verdadeiro texto que bate tão certo para falar sobre a amizade, esse sentimento mágico que transforma a vida de cada um de nós em algo indescritivel.
Não consigo sequer falar, acrescentar algo mais, apenas que escutem esta linda canção My One True Friend na linda voz de Bette Midler ao mesmo tempo que absorvem cada palavra deste maravilhoso texto.
Beijinhos e xi – corações mil para todos e cada um de vós que aqui passa deixando um pouco de si, levando um pouco de mim.


Alvaro Gonçalves

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Dieta?!?, o que te faz FELIZ…

Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o auto controle e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espectacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

Martha Medeiros


Hoje não resisti, tinha de vos trazer esta “dieta”, afinal parece que todo o mundo sabe o que nos faz bem, o que nos faz feliz, o que nos faz ficar mais magros, o que nos faz engordar um pouquinho, o que nos faz…., enfim, um milhão de coisas são ditas e será que alguma nos faz realmente FELIZ, será que alguma nos faz sentir bem, quer fisicamente quer psicologicamente?, claro que sabemos que comer verduras nos faz bem, que comer peixe nos faz bem, que comer menos carnes vermelhas nos faz bem, etc, etc e etc…, mas será que precisa tanta loucura comercial e outras através dos chamados expert para nos dizer que para nos sentirmos bem tem de ser assim?, ou assado?, claro que não, temos é que pegar a vida pelos cornos e enfrenta-la, e acreditem que sei bem do que falo, já tive de mudar muita coisa em diversas fazes da minha vida, e nestas duas últimas, numa descobri que sofria de diabetes e pressão alta e outros problemas, noutra quase ia afundando psicologicamente porque deixei de olhar bem no espelho e passei a cuidar mais dos outros em vez de cuidar de mim primeiro, por isso, nada como pararmos um pouco, reflectirmos sobre a nossa vida, fazermos um pequeno balanço e tomarmos decisões mesmo que nos possam parecer egoístas, e depois seguirmos em frente com a vida pegando-a pelos dito cujos e ser feliz à nossa maneira, e nunca à maneira de outro alguém. E para isso, apenas vos deixo apenas um pequeno exemplo que funciona comigo, viver um dia de cada vez, um momento de cada vez, pois quando começo vivendo mais além, pufffff…., começo a descarrilar, por isso sejamos FELIZES com as nossas próprias receitas de felicidade.
Beijinhos e xi – corações mil a todos vocês que por aqui passam deixando um pouco de si, levando um pouco de mim.


Álvaro Gonçalves


P.S. Ahhhhhhh, divirtam-se e sejam FELIZES, hoje e sempre!!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Apaixone-se pela vida…

QUE VOCÊ SEJA ALEGRE,
mesmo quando vier a chorar.
QUE VOCÊ SEJA SEMPRE JOVEM,
mesmo quando o tempo passar.
QUE VOCÊ TENHA ESPERANÇA,
mesmo quando o sol não nascer.
QUE VOCÊ AME SEUS ÍNTIMOS,
mesmo quando sofrer frustrações.
QUE VOCÊ JAMAIS DEIXE DE SONHAR,
mesmo quando vier a fracassar.
E SEJA SEMPRE APAIXONADO PELA VIDA!!!

Augusto Cury


Outro dia dei comigo viajando pela rede ou pela teia (Web), chamo-lhe rede porque adoro ser diferente, nem que seja um pouquinho, dizer ou fazer algo diferente do que esperam de mim, pelo menos de vez em quando, para não cansar muito quem me “escuta”, “vê” ou “sente” e claro, principalmente por mim mesmo que venho em primeiro lugar, pois primeiro temos de vir nós mesmos e depois os outros, senão a “coisa” tende a dar errado mais tarde ou mais cedo, e quem perde sempre mais, é a própria pessoa que deveria ter olhando primeiro para si.
Mas seguindo a conversa que estava tendo convosco, muitos de vós diria, viajar pela net, e foi aí que me deparei com este maravilhoso texto que acabaram de ler. Foi amor à primeira vista pela sua simplicidade, pela sua objectividade e principalmente pela sua mensagem, por isso tinha de o ter, tinha de o guardar, para relê-lo sempre que sentisse necessidade, mas isso de guardar só para mim seria um pouco de egoísmo a mais, daí e embora muitos de vós que por aqui passa já o conheça, nada como voltar a “senti-lo” e para os que nunca o leram, “escutarem” e “sentirem” um pouco de algo tão belo, simples e verdadeiro que vos toque fundo e vos faça pensar um pouco sobre a vida, sobre o ser feliz, pois muitos de nós buscamos a felicidade, mas não nos lembramos que ela vive nas mais pequenas coisas, nos mais pequenos gestos. Eu mesmo, muitas vezes me esqueço de tudo isso, por isso aqui partilho com todos esta doce maravilha que Augusto Cury escreveu com a sua imensa sabedoria.
Ahhhhhhh e não esqueçam, a vida é maravilhosa, mesmo com todos os revezes que encontramos na nossa caminhada, até porque sem esses revezes não aprenderíamos a dar valor a algo de tão belo.
Beijinhos e xi – corações mil a todos que por aqui passam, deixando um pouco de vós, levando um pouco de mim.


Álvaro Gonçalves

sábado, 29 de setembro de 2012

Conversas Informais, desabafos e afins…

Miradouro da Boa Vista, Lagoa do Fogo, em dia de grande nevoeiro.
Bom dia, boa tarde boa, boa noite, enfim, boas…, aqui estou eu uma vez mais com uma conversa informal, desabafando, e sei lá mais o quê…
Pois é, finalmente esta semana terminou, uffff…, após 3 semanitas quase infernais de umas férias de merda, sim de merda, pois a gente sempre faz mil e um planos para as férias, e este ano não fiz, sabia que financeiramente não podia e por motivos de saúde não poderia sair muito do mesmo sitio, mas sempre fui fazendo um ou outro plano, tal como pegar em mim e sair por aí sem rumo, algo que adoro fazer é simplesmente ir conduzindo até chegar a algum sitio prazerozo e em comunhão com a natureza ficar contemplando a beleza da criação e respirar aquele ar puro não só para os pulmões, mas para a alma, mas as coisas sempre têm um jeito de virar ao contrário e entre a doença de minha mãe e as minhas mazelas e a falta de dinheiro fui ficando por aí…, e agora cansado ainda e cansado de estar cansado, entrei ao serviço na passada segunda-feira dia 24 de Setembro e claro como sempre, quando regressamos de férias temos uma pilha de coisas para retomar e outras tantas mil para fazer, e tudo isso para ontem, e assim foi, uma semanita de um autentico desassossego, de pura loucura, entre a saudade das pessoas que adoro atender e ajudar e aquelas que no serviço nos trazem pedacinhos de inferno e que nos tentam fazer a vida virar do avesso, enfim foi uma semana onde aconteceu de tudo um pouco, onde meus nervos rebentaram, mas que aguentei dentro de mim, não só por mim, mas por minha mãe e porque detesto dar gostinho a quem não merece o meu sentir, e assim foi, no entanto e resumindo, apesar de tudo que aconteceu, quer a nível profissional, quer a nível pessoal, conclui que afinal não foi assim tão negativo, aprendi algumas boas lições, tirei algo positivo de tudo que aconteceu e é isso que gosto quando faço um balanço das coisas.
Sabem, aquela altura em chegamos e precisamos fazer balanços?, mas que por muito que queiramos sempre acabamos por não fazer porque sempre acontece isto ou aquilo?, pois foi, estas férias eram para esse balanço, e acreditem, não consegui fazer o que me propôs fazer, e sempre que começava algo acontecia que desmoronava tudo e lá voltava tudo ao principio da desordem, mas hoje, posso parar e pensar melhor, afinal consegui chegar a pelo menos uma conclusão, podia ter sido pior, até porque nem tudo tudo é negativo, pois tendemos a olhar apenas ás coisas que nos fazem doer e esquecer as mais pequenas coisas que nos alegraram e alegram diariamente e nos trazem alguma paz, alguns sorrisos e foi isso que aconteceu, “ceguei” e não olhei na direcção certa, mas o cansaço era e é tanto que fui “empurrando com a barriga” as coisas, mas agora chegado a este fim de semana, posso parar e dizer, sim, tive muita coisa positiva, mas preciso continuar vivendo um dia de cada vez, pois a vida não pode ser vivida por antecipação, e fazer planos quando estamos assim não é definitivamente uma boa ideia, mas sim viver cada segundo, aprender a olhar para os pequenos momentos e dar o devido valor e aprender a saboreá-lo e guardar dentro de nós esses momentos, não para os revivermos, mas para sentir que vivemos o momento, pois é essa bagagem que temos de levar na nossa caminhada e tentar jogar fora o que não presta, mesmo que seja difícil faze-lo, tentar sempre sorrir perante um adversidade, mesmo que no momento do acontecimento não consigamos faze-lo, que aprendamos a não absorve-lo de tal forma que nos destrua, algo por vezes difícil, em especial quando os tempos que todos vivemos são tempos conturbados, mas é essa a única forma de não enlouquecermos de vez e para que possamos seguir em frente e para que possamos não cegar com eles e com isso não enxergar os pequenos momentos que nos deixam de sorriso nos lábios, mesmo que sejam por segundos, ou minutos, mas saber fazer uma parada e encontra-los no meio a tanta confusão.
Resumindo, apesar de tudo cheguei a este fim-de-semana, já com mais um anito, ou seja 45 deliciosos anos, nossa como estou cada vez mais gostoso, ehhehehh (e convencido, ehhehe), acho que melhor ainda que o vinho do Porto ou da Madeira, ou seja quanto mais velho melhor, ehehheeh, mas se não for melhor, pelo menos sou parecido, pois sinto-me feliz por aqui ter chegado, e com o que conquistei e com o que aprendi.
Beijinhos e xi – corações mil a todos vocês que por aqui passam, deixando um pouco de vós, levando um pouco de mim.


Álvaro Gonçalves

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Um desafio…

Hoje trago-vos um desafio, sim um desafio, recebi anteontem um email de uma querida amiga minha, um anjo que amo de coração e alma, esta linda citação e resolvi lançar um “eterno” desafio não só a mim mas também a todos que como eu caímos tantas vezes em “tentações”, digo “tentações” porque não encontro outra palavra mais adequada, mas talvez o mais certo seja mesmo usar as palavras tristeza e rancor, palavras e sentimentos fortes, e digo “eterno” pois levamos sempre muito tempo a aprender este tipo de desafios, pois como qualquer ser humano, sempre acabamos caindo em “tentações” mesmo depois de já termos aprendido a lição.
Pois bem aqui fica o desafio a todos e a mim mesmo:


Quem guarda rancor, coleciona lixo moral, e, consequentemente, termina enfermando. O mal que te façam, não deve merecer o teu sacrifício. Se alguém deseja ver-te infeliz, age de forma contrária, vivendo com alegria. Se outrem planeja perturbar-te, insiste na posição de harmonia. Se aquele que se tornou teu adversário trabalha pela tua desdita, continua em paz. Para quem procura infelicitar os outros, a maior dor é vê-los imperturbáveis. Sê inteligente e não te desgastes à toa. (Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)


Beijinhos e xi – corações mil a todos que por aqui passam levando um pouco de mim e deixando um pouco de si mesmos.


Álvaro Gonçalves

domingo, 9 de setembro de 2012

O Dever para Nós Próprios
"Influenciar uma pessoa é dar-lhe a nossa própria alma. O indivíduo deixa de pensar com os seus próprios pensamentos ou de arder com as suas próprias paixões. As suas virtudes não lhe são naturais. Os seus pecados, se é que existe tal coisa, são tomados de empréstimo. Torna-se o eco de uma música alheia, o actor de um papel que não foi escrito para ele. O objectivo da vida é o desenvolvimento próprio, a total percepção da própria natureza, é para isso que cada um de nós vem ao mundo. Hoje em dia as pessoas têm medo de si próprias. Esqueceram o maior de todos os deveres, o dever para consigo mesmos. É verdade que são caridosas. Alimentam os esfomeados e vestem os pobres. Mas as suas próprias almas morrem de fome e estão nuas. A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente. O temor à sociedade, que é a base da moral, e o temor a Deus, que é o segredo da religião, são as duas coisas que nos governam."

Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray



Nos dias de hoje, com as corridas, de casa para o trabalho, o “dever” que sentimos de sermos “perfeitos” numa sociedade imperfeita que nos exige cada vez mais, a concorrência entre os seres, a vontade de ultrapassar os limites do outro e de nós mesmos, o medo, quase que terror de perdermos, nos leva a tomadas de decisão precipitadas que com o passar do tempo nos transformam em robôs, em fantoches de uma peça de teatro que não é a nossa, mas uma peça escrita por outros, outros esses que já não sabem onde perderam a sua alma, as suas vidas, deixadas ao acaso num beco perdido algures da vida lá bem atrás num passado que nem eles próprios sabem onde.
O medo de morrermos sem termos vivido tudo a que temos direito, o horror de não termos tudo aquilo que julgamos termos direito, só porque esse algo existe e algum outro ao nosso lado o tem e nós também o desejamos, mas que por um mero acaso não se encontra ao nosso alcance naquele momento, leva-nos a tomadas de decisão de num desenfrear de corridas loucas e egoísmos que nos destrói a cada passo dado no caminho de um precipício da qual muitos não voltam mais. O medo do que a sociedade pode pensar de nós se não fizermos isto ou aquilo, se não formos isto ou aquilo, leva-nos a cometer-mos “suicídio” das nossas almas já presas a uma moral podre, da qual não conseguimos vislumbrar saídas para mais nada a não ser pegar a vida de uma tal forma que nos encaminha cada vez mais a becos sem saída, a tristezas e por vezes a profundas perdas de consciência de que sim, temos direito a tudo que a vida nos oferece, mas para isso não precisamos atropelarmo-nos uns aos outros, a egoísmos e a uma profunda falta de valores que em tempos, lá bem num passado já longínquo já tivemos.
Tudo isso faz de nós seres humanos hoje em dia bonecos autómatos.
Então o que fazer perante tanto desgaste, nesta vida de hoje que nos conduz a passos largos para um auto destruição?
PARE!
OLHE-SE no espelho, não aquele espelho físico no qual você se olha para se pentear ou ver se esta ou aquela peça de roupa lhe cai bem, mas naquele ESPELHO INTERIOR, aquele espelho já há muito sujo de tanto pó de anos deixado ao acaso por não nos olharmos e o limpe, veja o que você fez consigo, pare por momentos, risque da sua vida muita coisa que o perturba, deixe que os outros gritem, que não o largam com tentações de querer mais e mais, que lhe cobram, deixe de se cobrar por ainda não ter, fique um pouco a sós consigo mesmo, respire fundo, tente ver o que você fez da sua vida, será que valeu a pena perder tanta coisa linda e simples por tantas outras que você sentiu necessidade porque o outro tem, ou porque também você tem direito, mas que ao correr tanto acaba por perder o tempo de viver, sim VIVER.
Acredite, todos nós sempre passamos por essa fase maldita da corrida para termos tudo e muitas das vezes acabamos sem nada, acabamos sós, sim, porque aquele “amigo” a quem você chama de amigo não é senão por vezes um parasita que o ajuda a cair em tentação de sobreviver e não viver.
Acredite que só porque você tem muito, não significa que você vai sempre ter, um dia chega e você perde, você fica só, com tudo, ou com nada, e ai?, de que lhe valeu tanta corrida.
Bem sei que é fácil falar, mas de fazer é bem mais difícil, digo-o por experiencia própria, mas também quem disse que tudo tem de ser fácil?
Pense um pouco no que lhe falo, e só você pode decidir se quer continuar “vivendo” ou regressar à VIDA.
A resposta a tudo isso está em si, somente em si, e decisões só você pode tomar por si mesmo.


Álvaro Gonçalves



sábado, 1 de setembro de 2012

"A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.”
" Igualzinho ao que acontece com todas as pessoas, num trecho ou outro da estrada, eu já senti tanta dor que parecia que os golpes haviam me quebrado toda por dentro. Não sabia se era possível juntar os pedaços, por onde começar, nem se o cansaço me permitiria movimentos na direcção de qualquer tentativa. Quando o susto é grande e dói assim, a gente precisa de algum tempo para recuperar o fôlego outra vez. Para voltar a caminhar sem contrair tanto os ombros e a vida. Um espaço para a gente quase se reinventar. O tempo passa. O fôlego retorna. Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.”


Ana Jácomo

terça-feira, 21 de agosto de 2012

De volta?, ou apenas de passagem?, quem sabe...
Apesar das minhas ausências, eu não desisti, apenas vou fazendo tudo aquilo que quero conforme meus desejos e hoje aqui volto, talvez para iniciar uma nova fase, ou apenas para vos mostrar de vez em quando um pouco mais de mim através de algumas citações poemas, e de vez em quando, claro, quem sabe escrever cartas, desabafos, contos e outras coisas que me satisfaçam, mostrando assim que não só continuo vivo, por vezes longe daqui, mas sempre em sintonia com a vida e com os amigos.
E com esta citação dou inicio, quiçá, a uma nova era por aqui, a ver vamos, como diria o cego…
De relembrar que tudo neste Perfil - blogue, dá a conhecer um pouco mais o meu PERFIL, deste que vos fala neste exacto momento.



Sabemos como é a vida: num dia dá tudo certo e no outro as coisas já não são tão perfeitas assim. Altos e baixos fazem parte da construção do nosso carácter. Afinal, cada momento, cada situação, que enfrentamos em nossas trajectórias é um desafio, uma oportunidade única de aprender, de se tornar uma pessoa melhor. Só depende de nós, das nossas escolhas.
Não sei se estou perto ou longe de mais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição e uma nova paixão no coração. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena. ~ Felizatti


Beijokinhas e xi – corações para quem aqui passa deixando um pouco de si, levando um pouco de mim.


Álvaro Gonçalves

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Páscoa, tempo de renascer…

Uma vez mais chegámos á Páscoa, aquela altura em que todos falamos de mudança, de renascer, de libertação, fraternidade, de esperança, de recomeço quais Fénixes renascidas das cinzas.
No entanto vivemos alturas de grandes conturbações, de grandes mudanças, mudanças quase radicais, de miséria, não só em forma de falta de dinheiro e desemprego, mas principalmente de falta de humanidade uns para com os outros, de grande libertinagem, de rezas e romarias que de nada servem senão para fachadas de hipocrisia e cinismo, de idas a missas “batendo no peito” e saindo das mesmas ou até mesmo durante as mesmas falar de beltrano e sicrano, entre burburinhos fazendo rezas das mesmices e coscuvilhices sobre a vida alheia
Mas calma, não se abespinhe já, você que me está lendo, não se sinta ferido, nem se sinta mal por algo tão simples quanto verdadeiro, como tudo que estou falando. E sim, não sou dono da verdade, longe disso, sou apenas um mero ser humano, com tantos defeitos que nem saberia por onde começar se os tivesse de enumerar todos aqui, mas também algumas virtudes, e isto há que saber reconhecer, mesmo que poucas, sei que as tenho, mas afinal sou humano (uma desculpa meio que esfarrapada, mas uma desculpa), no entanto também sou um bom observador como tantos o serão, e diria mais, um realista, pois como tantos outros seres lido diariamente com situações de grande penúria e miséria. Não, não sou perfeito, já mais do que uma vez o disse aqui neste meu perfil, no entanto não consigo calar, não sou de calar, não em momentos que sinto que devo falar, afinal é falando que a gente se entende, muito embora cada vez menos, senão vejamos, quantas e quantas vezes falamos sobre verdades como estas que acabo de falar e logo em seguida, ou na mesma hora estamos fazendo algo que vai contra tudo aquilo que acabámos de falar?
Nossa…, já perderam a conta?, não foi?, eu também, pois é. Todos nós já passamos por todos estes momentos de falar e não fazer o que falámos, dizendo mesmo, faz o que eu digo e não o que faço, já dizia Frei Tomás, no entanto todos assim continuamos vivendo e fazendo o mesmo, até ao dia em que nos acontece a nós, que bate à porta esse “algo” que fizemos aos outros (afinal, não nos esqueçamos, tudo tem retorno, é a lei, a lei do retorno, o que semeias hoje, colherás amanhã), e não falo biblicamente, falo como conhecedor do mesmo. Quantas e quantas vezes essa mesma lei do retorno me fez estragos na vida?, nem sei, perdi a conta, e a você, quantas vezes?, também perdeu a conta?, não foi?, no entanto vivemos fazendo o mesmo como que numa roda viva sem emenda, e depois damos desculpas esfarrapadas e coitadinhos de nós que nada fizemos, pois….., já nem lembramos o que fizemos, mas a verdade é que fizemos senão não estaríamos pagando a “factura” e por vezes uma “factura bem alta”, e aí pagamos, mas lá está, será que nos emendamos?, não, voltamos senão a fazer o mesmo, será algo parecido e aí lá vem a “factura”, e reclamamos. Enfim e assim sucessivamente vamos vivendo ou sobrevivendo nesta vida que nos foi dada de graça e que tanto cobramos, até a quem nos deu essa vida.
Pedimos amor, pedimos saúde, pedimos fraternidade, amizade, felicidade, até dinheiro, pedimos e voltamos a pedir, e quanto damos?, sim, quanto damos aos outros?, isto já para não falar de no mínimo lembramo-nos Daquele que nunca nos abandona, que tantas e tantas vezes nos carrega ao colo durante nossas provações.
Agora chegada a Páscoa, voltamos à carga, após a outra altura de grande hipocrisia, de grande cinismo, o Natal em que também nos enchemos de ar e pompa para “rezar”, ir a missas e tantas outras coisas a que nos negamos fazer no resto do ano.
Deixemo-nos de tretas, deixemo-nos de conversas fiadas, deixemo-nos de piadas, sim, piadas, porque senão são piadas (de mau gosto), então o que são?, eu dizer-vos-ia, mas não quero ser mal educado, não aqui, acho que não o devo, não porque você pode pensar mal de mim, pois isso a mim pouco ou nada me importa, eu sei o que sou, mas porque há uma altura e um lugar para tudo.
Não me quero alongar muito mais, mas não posso deixar de falar uma coisinha mais, algo que vive como que “entalado” nas minhas goelas e cada vez mais me faz entupir a respiração.
Ora vejamos, o ser humano, o quanto ele despreza o seu próprio mundo, não falo dos seus semelhantes, mas do Mundo = Planeta Terra. Este, foi-nos emprestado para vivermos, e quando cá chegamos (nós seres humanos), ele estava impecável, simples, lindo, com todo o seu esplendor, o ar era puro, o verde cobria uma grande parcela do mesmo, outro tanto era coberto por água límpida, planícies lindas de perder a vista com belos e saudáveis animais (supostamente irracionais), e tanto mais ele Planeta Terra nos ofereceu para podermos viver as nossas vidinhas saudavelmente, ofereceu-nos comida, emprestou-nos terra para plantarmos, água para beber e regar os plantios, ofereceu-nos mares de perder “respiração” de tão belos que são, ou eram, e tantas, mas tantas outras coisas ele Planeta Terra nos ofereceu, sem pedir nada em troca, sem nos cobrar absolutamente nada. E nós? Sim, e nós o que fizemos até hoje?
A única coisa que ele, Mundo nos “pediu”, foi que ao deixarmos nossas formas físicas o deixássemos tal e qual ele nos contemplou, para que outras e outras gerações que cá chegassem o encontrassem da mesma forma para poderem também eles usufruírem das mesmas coisas que nós durante as suas vidas. Mas não, nós, os supostamente animais racionais fizemos o quê?, crescemos sim, evoluímos sim, mas a que preço?
Cobrámos, roubámos, poluímos, mal tratamos de várias formas o Planeta e suas belas criaturas ás quais temos o desplante de chamarmos de animais irracionais., serão mesmo eles animais irracionais, ou nós?, que nos julgamos donos de um Mundo, que até já queremos mais ao procuramos outro planeta igual a este como quando o encontrámos, tudo porque dizemos que ele nos mal trata agora, como que numa revolta a Mãe Natureza nos tira algumas vidas para que ela se equilibre diante de tantos e tantos maus tratos.
Pois é, este é o custo que o ser humano tem de pagar pelas suas atitudes de animal irracional.
Agora comparemos um pouco o que nós humanos fazemos ao planeta, ao que fazemos aos nossos semelhantes, não é o mesmo?, claro que sim, sem sombra de duvida, pena é que tenhamos memórias curtas, ou não, e gostemos de nos armar em cínicos e hipócritas e nestas alturas do ano, brincamos um pouco com ao sermos todos tão bonzinhos.
Claro, claro que há excepções, há sempre excepções à regra, graças a Deus, alguns têm ainda consciência de que praticando o bem, nem que seja um pouco o ano inteiro, é sempre o melhor.
Por isso, vamos todos tentar, não somente agora, mas o ano inteiro, dar uma chance de nos melhorarmos, de dizer sim à vida e ao amor, sejamos mais felizes hoje que ontem porque nos conhecemos um pouco melhor.
Difícil?, sim, acredito que será, pois temos o mal muito enraizado, mas tentemos, melhorar um pouco, tenhamos a coragem de renascer.
Uma feliz Páscoa, uma feliz vida.
Um beijo e um xi – coração a todos vós que por aqui passam, que deixam um pouco de vós e levam um pouco de mim.


Álvaro Gonçalves

quarta-feira, 28 de março de 2012

DESABAFOS, PARTILHAS E CONVERSAS INFORMAIS EM DIA…

Aqui estou eu uma vez mais, passando para vos ver, sentir e quiçá escutar-vos, mas também para falar algumas coisas.
Em boa verdade tenho andado meio ausente destas bandas, até aqui nada de novo afinal todos que sempre foram fieis visitantes deste meu cantinho sabem que o abri já com estas condições, ou seja quando sentisse vontade de aqui vir, ou tivesse algo forte para partilhar aqui viria e assim tem sido desde 2007, mas não me esqueço de ninguém e quando digo de ninguém, digo daqueles que desde sempre me marcaram de uma boa maneira, que de uma forma ou de outra causaram um bom impacto em mim, no entanto também não me esqueço dos que também passaram por aqui por breves momentos e já partiram de uma forma ou de outra, pois também deixaram a sua marca, nem tenha sido a lição de não voltar errar duas vezes com a mesma pessoa e da mesma forma e se foram alguns afirmando-se magoados com a algo que lhes tenha dito, no entanto sempre fiz questão de ser não só sincero, honesto, directo e talvez duro no dizer ou falar as coisas, mas prefiro assim do que andar com rodeios e meias palavras que de nada servem senão para adiar o inevitável, ou seja o fim já anunciado de algo que podia ter sido bom, mas nunca ou quase nunca foi, ou quando o foi acabou por o deixar de ser em determinado momento pela falta de entendimento de ambas as partes, sim, não tiro meu corpo fora, embora haja quem o faça, eu não me retiro do que faço nem do que digo, mas também continuo a afirmar não me arrependo de nada do que disse ou fiz em determinada altura, pois se o disse ou fiz era porque nesse momento algo estava mal e como tal falei o que tinha a falar, no entanto muitos são aqueles que se chocam com a minha forma de dizer as coisas e de ser e estar na vida, mas paciência, não se pode nunca agradar a “gregos e troianos”.
Até porque sempre que aqui venho, venho não só para partilhar algo que li e me tocou, ou algo que escrevi e preciso deitar cá para fora, pois esta é a função do meu Perfil, e tal como mesmo o nome diz, é o meu Perfil, não o perfil de alguém que faz algo para agradar somente, não isso já lá vai o tempo que assim era, esse período passou, faço-o para me sentir bem e se agradar a alguém, fico feliz, mas senão agradar paciência.
Outra das coisas que mais detesto é quando escrevo, partilho e é algo que naquele momento me faz “pedir um pouco de colo” e recebo como resposta de algumas pessoas assim: “…já passei por isso e há gente pior…” e por aí fora, ora com uma resposta destas a vontade que me dá, é simples, esganar a pessoa naquele exacto momento, pois eu sei que sim, que há sempre gente pior, que muita gente está ou já passou pelo mesmo e até haverá gente que ainda pode passar pelo mesmo, mas agora digam-me uma coisa (ou não), de que me serve saber que os outros estão pior?, ou que há gente ainda pior?, sabem de uma coisa?, pois de nada me serve, ou seja, serve, deita-me mais abaixo, pois eu sei que sim, que há gente pior, mas não me consola em nada, a desgraça dos outros em nada me consola, muito pelo contrário, entristece-me e muito e põe-me pior, pois naquele momento preciso de um pouco de “colo” e não que me recordem que há gente pior, mas há gente que adora em vez de dar um pouco de colo, dar uma de “boa samaritana” e dizer palavras que em nada ajudam, ora com palavras assim, quero mais é que se mantenham em silencio se mais nada têm a dizer, até porque lido diariamente com pessoas que estão mesmo muito mal e a minha função é não só escutar, ajudar no que posso, e quase fazer “milagre” inclusive arranjar comida, pois nos tempos que correm, tem instituições que falam, falam e tornam a falar, pedem, pedem e tornam a pedir nesse peditórios ajuda para ajudar as pessoas carenciadas, mas chegada a altura de ajudar chegam a enxotar essas pessoas quase como se fossem um monte de merda (que me desculpem os mais sensíveis a palavras tão simples como estas que fazem parte do vocabulário português desde sempre), e esta é a pura realidade com que me deparo dia a dia, por isso quando me vêem com conversas de que há gente pior, fico logo com vontade de ir ao gasganete dessa pessoa, pois eu sei que há gente pior, mas naquele momento sou eu quem precisa de um pouco de colo e palavras como essas não ajudam em nada, só pioram, por isso se alguém tem alguma ideia de voltar a dar uma resposta dessas, fique com a certeza de que um dia eu mando-a para algum lugar que não vai gostar mesmo nada, e isto não é um aviso, é uma pura realidade. E acreditem, que não me vou arrepender, pois não me custa em nada faze-lo aqui, pois sou assim mesmo sem ser aqui, e como tal aqui serei sempre como sou e não com subterfúgios de virtualismos em rede (Net).
Em breve, quando esse breve será ainda não sei, mas breve será (dentro dos meus quereres, vontades, necessidades e prazeres) aqui voltarei para partilhar algo mais, por hoje e com alegria e um sorriso no rosto deixo-vos com esta linda melodia que adoro Red Hot, por Vanessa Mae e esta citação de Enéas:

“Não existe nada pior do que ser comum.”

Um grande xi – coração amigo e um beijo no coração a todos que por aqui passam deixando um pouco de si, levando um pouco de mim.


Álvaro Gonçalves

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